quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Primeiro Amor

          Conta-se uma história verdadeira de um  romance que aconteceu às margens do afluente de um rio de Soure, Marajó, Pará. Um casal se amava com tenra paixão jovial. Para se encontrarem fugiam por entre a mata, enfrentando as adversidades do habitat local: cobras, onças, jacarés, sem contar o tempo que levava para remar, contra a maré, todos os dias para ver a amada moça; pois o romance tinha uma pitada de um clássico da literatura inglesa: Romeu e Julieta (William Shakespeare). Tudo era amores, tudo era o paraíso o céu na terra dos viventes, porém seus familiares eram contra a união do jovem casal. Um dia eles decidiram fugir sem avisar ninguém. O pai da moça, do outro lado do rio viu a canoa do futuro genro passar cheio de açaí e ainda brincou com os amigos: “lá vai comida pra porco". Não sabia ele que sua filha estava embaixo dos cachos na embarcação. Depois de muita confusão decidiram apoiar o casamento. Anos mais tarde, o casal já ordenado começou a reclamar de como era difícil estar à frente da obra, pois o motor da embarcação estava há algum tempo com defeito e isso estava dificultando o trabalho na Igreja. Seu sogro, agora um verdadeiro Jetro da vida, lhe trouxe a memória o passado não muito distante: 
             -  Você ama mais a minha filha do que a Jesus? 
             - Claro que não! Retrucou o jovem pastor.
         - Mas, continuou o sogro, por ela você fez coisas excêntricas: Nadou, remou e andou várias horas por dia somente para vê-la; E agora você esta reclamando porque o motor quebrou?
Arrependido, o jovem reconheceu que precisava colocar seu coração no lugar certo!
       Quantos não somos dessa maneira? Antes fazíamos loucuras no mundo e agora, mortos-vivos em uma Igreja avivada. A Palavra de Deus nos adverte e nos ensina a buscarmos primeiro o Reino e sua Justiça e todas as outras coisas serão acrescentadas.
               Voltemos ao primeiro amor!

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